Cidade Amarela, capítulo 7
-O Douglas não está. - Disse Lúcia, concentrada em sua pesquisa. Ela estava debruçada sobre vários livros ao passo que seu laptop estava com um artigo acadêmico aberto. - Ah não, não. - Respondeu Ana. - Eu vim ver você. - Ana corou – D-digo, vim ver se o caderno já foi traduzido. - Consegui uma versão em português, sim. - Respondeu Lúcia, sem desgrudar os olhos de seu material. - Mas o vocabulário é cheio de metáforas e simbolismo. - Isso aí é pra tradução? - Ana estava curiosa com aquela livraiada. - Não. - Lúcia foi curta e grossa. - Eu estou querendo entender os conceitos de um artigo que li recentemente, acredito que será útil. - Ela então teve um insight e se virou para a outra moça. - Ana, você também passou pelo mesmo processo que o Douglas, correto? Se importa de eu analisar sua alma? * - Quer que eu tire a roupa? - Perguntou Ana, ao lado da máquina de ressonância. - Não é necessário. - Respondeu Lúcia, preparando o s